Não houve avanço para o fim da greve de servidores da Receita, diz sindicalista

Categoria está paralisada desde o dia 27 de dezembro após Orçamento de 2022 não disponibilizar recurso para reajuste salarial e cortar recursos da área

O presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) de Brasília, George Alex Lima de Souza, afirmou nesta quarta-feira (5) em entrevista à CNN que não houve avanço para o fim da greve dos servidores do órgão.

A paralisação foi iniciada em 27 de dezembro, após ser aprovada, em 23 de dezembro, em reunião do sindicato. A exceção são os funcionários da área aduaneira, que continua com as atividades em ritmo reduzido.

“Não houve avanço. O que acontece é justamente essa desconfiança nessa publicação de um decreto para regulamentar a Lei 13.464/2017. Estamos aguardando há cinco anos, três presidentes da República, três ministros e esse decreto que regulamentaria, que é o objeto da nossa reivindicação somado a recomposição do orçamento da Receita Federal, que desde 2019 sofreu um corte de mais de R$ 2 bilhões”, diz George.

A lei citada pelo presidente do Sindifisco Brasília altera a remuneração dos servidores públicos federais, reorganiza cargos e carreiras, estabelece regras de incorporação de gratificação de desempenho a aposentadorias e pensões.

A insatisfação da categoria acontece pelo corte de verbas destinadas à instituição após a aprovação do Orçamento de 2022. O texto aprovado na Câmara dos Deputados não prevê recursos para o reajuste dos servidores da instituição.

Entretanto, foi destinado R$ 1,7 bilhão para o reajuste da remuneração das carreiras da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Departamento Penitenciário Nacional e do Ministério da Justiça.

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Fonte cnnbrasil
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