Justiça bloqueia contas bancárias de Galvão Bueno mas só encontra R$ 36; locutor rebate

Uma coluna da UOL, assinada pelo jornalista Rogério Gentile, afirmou nesta terça-feira, 5, que o Tribunal de Justiça de São Paulo bloqueou as contas bancárias pessoais de Galvão Bueno, mas encontrou apenas R$ 36,87.

O bloqueio das contas foi motivado pelo processo na vinícola Bueno Wines Itália, localizada na região da Toscana. A marca tem representação no Brasil e o processo foi movido por um dos sócios do locutor, chamado Alex Reiller de Moraes, que detinha 10% das ações da empresa.

Conforme aponta a coluna de Gentile, “eles romperam em 2018, mas Galvão não encerrou a empresa nem formalizou a exclusão de Moraes do quadro societário”. Sem a devida formalização, Moraes afirmou que teve dificuldade para dar entrada em outras sociedades e a Justiça de São Paulo deu razão a ele.

EXAME entrou em contato com a assessoria do locutor e com o Tribunal de Justiça de São Paulo para confirmar a informação. Em nota, o time de Galvão respondeu que “este processo é antigo e ainda está tramitando na justiça. Não concordávamos no início e continuamos não concordando com a natureza do processo e cálculo dos valores pedidos. Assim como não compactuamos com a utilização da notoriedade da figura pública para causar constrangimento e levar vantagem. Seguimos nos defendendo”.

Já o TJSP ressaltou que “Trata-se de processo de cumprimento de sentença. Na decisão de 1/9/23 há menção a um bloqueio de contas, mas não conseguimos confirmar quanto foi encontrado na conta do locutor”.

Saindo sem pagar a conta?

Assim que o processo prosseguiu, de acordo com o jornalista, Galvão não contribuiu com a entrega dos documentos. Pela demora para liberação do material, recebeu uma multa da Justiça de R$ 71,5 mil — e mesmo assim, também não a pagou.

Sem os documentos ou o pagamento da multa, a Justiça determinou o bloqueio das contas bancárias do locutor e da empresa Bueno Wines.

Galvão, depois da multa e do bloqueio, chegou a se defender na Justiça e alegou que teria que arcar com altos custos para encerrar a sociedade na Itália, custos esses que não foram pagos pelos demais sócios, uma vez que não houve consenso para um acordo.

Gentile também afirmou que Galvão retrucou a multa, que segundo o locutor, veio “com índices de correção totalmente equivocados, causando prejuízos desproporcionais e ilegais”. O juiz não aceitou o argumento, mas Galvão ainda pode recorrer.

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Fonte exame
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