Bruce Lee morreu aos 32 anos em consequência de um choque térmico, revela novo livro

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O que aconteceu no dia em que o especialista em artes marciais e astro de Hollywood Bruce Lee morreu em 1973 aos 32 anos? Quase 45 anos depois do filme e da repentina morte do lendário ator, o jornalista americano Matthew Polly publicou uma biografia intitulada “Bruce Lee: A Life”.

Polly entrevistou mais de 100 pessoas associadas a Lee, incluindo amigos, familiares, colegas, e até sua viúva Linda Lee Cadwell e sua filha Shannon Lee. Enquanto a causa oficial da morte de Lee foi listada na autópsia como edema cerebral possivelmente causado por uma alergia ao analgésico chamado Equagesic, Polly suspeita que foi na verdade um choque térmico que pode ter tirado a vida do ídolo do kung fu.

“A chave para entender a morte de Bruce Lee é que ele desmaiou 10 semanas antes e quase morreu da mesma coisa”, explicou Polly à Fox News sobre sua teoria. “Em 10 de maio de 1973, ele entrou em uma pequena sala de dublagem em um dos dias mais quentes do mês. Eles desligaram o ar condicionado para evitar estragar o som. Ele imediatamente superaqueceu e ficou tonto. Ele saiu da sala e desmoronou no chão. Ele se levantou e quando entrou na sala aquecida, ele desmaiou novamente e começou a convulsionar violentamente. Eles o levaram para o hospital e os médicos suspeitaram que seu cérebro estava inchando… E assim o primeiro colapso parecia exatamente um caso de choque térmico”.

Bruce Lee (1940-1973) (Foto: Reprodução)

A própria Cadwell disse ao Los Angeles Times em 1998 que a morte de Lee foi causada por um inchaço cerebral devido à hipersensibilidade de um item encontrado no Equagesic. Mas Polly insiste que os momentos finais de Lee durante uma onda de calor em Hong Kong eram semelhantes aos sintomas que ele teve antes. “Na época, surgiram dúzias de rumores – de que ele havia sido envenenado, de que ninjas chegaram até ele…”, disse Polly. “Não há provas de que seja mentira, mas minha conclusão é de que ele morreu de choque térmico… É uma morte muito comum entre homens jovens e atléticos”.

Polly alegou que alguns meses antes do primeiro incidente, Lee removeu as glândulas sudoríparas em suas axilas cirurgicamente. “Ele não achava que ficava bem na tela”, disse Polly. “Era seu trabalho parecer bem no cinema. [Mas] isso tornou mais difícil para ele dissipar o calor”.

Bruce Lee em Operação Dragão (1973) (Foto: Divulgação)

Mas não foram apenas as circunstâncias da morte de Lee que aumentaram sua mística ao longo dos anos. Lee morreu no apartamento da atriz Betty Ting Pei, a última pessoa que supostamente viu o ator vivo. Foi Pei quem supostamente ofereceu a Lee o Equagesic depois que ele se queixou de uma dor de cabeça forte. Polly, que entrevistou a agora atriz de 71 anos, disse que Pei não era apenas a amante de Lee, mas também o caso mais importante de sua vida. “Ela basicamente disse que Bruce era o amor de sua vida. Foi interessante conversar com essa mulher que ainda estava apaixonada por alguém que morreu há muito tempo. Seus sentimentos por ele ainda são tão intensos”, contou o jornalista.

Mas havia outro relacionamento do qual Lee gostava muito – e um deles foi apresentado a ele pelo amigo Steve McQueen. “O único medicamento de que ele realmente gostava era a maconha”, disse Polly. “E foi, na verdade, Steve McQueen que o apresentou à droga. Bruce gostou bastante”, reveleu Matthew Polly.

Bruce Lee em A Fúria do Dragão (1972) (Foto: Divulgação)

 

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Fonte Revista Monet
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