Polícia Civil investiga fraudes na compra de cestas básicas e cumpre mandado de prisão
Os mandados foram expedidos durante o plantão judiciário da Comarca de Palmas após parecer favorável do Ministério Público Estadual (MPE/TO).
A Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) deflagrou uma força-tarefa nesta quarta-feira (04/01) para cumprir mandados de prisão, busca e apreensão em Palmas e Guaraí em uma investigação sobre possíveis fraudes em contratos do Governo do Tocantins. Até a publicação dessa reportagem, a Agência Tocantins não teve acesso dos nomes dos conduzidos durante o cumprimento das ordens judiciais.
Os mandados foram expedidos durante o plantão judiciário da Comarca de Palmas após parecer favorável do Ministério Público Estadual (MPE/TO). O procedimento investigatório policial apura, dentre outros crimes, fraudes na contratação emergencial de empresas para o fornecimento de cestas básicas em ações de enfrentamento à Covid-19.
A força-tarefa foi instituída por meio da Portaria nº 02 da Secretaria da Segurança Pública, assinada pelo Delegado-Geral de Polícia Civil, com o objetivo de apurar os fatos ilícitos noticiados e outros que possam surgir no âmbito do Governo do Estado.
A Secretaria de Segurança Pública (SSPTO) não repassou mais detalhes sobre a operação, pois segundo a assessoria está em sigilo e haverá outros desdobramentos a partir da ação realizada nesta quarta.
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Essa é a primeira investigação de corrupção conduzida pela Polícia Civil contra o governo desde 2019, quando o governador afastado Mauro Carlesse (PSL) assinou um decreto que ficou conhecido como “lei da mordaça”, proibindo delegados de criticar autoridades públicas em entrevistas ou divulgar nomes de pessoas investigadas em operações policiais. Na época, o governo também exonerou e transferiu vários delegados que investigavam fraudes e corrupção na gestão estadual.
