NASA cancela lançamento da missão Artemis I rumo à Lua; veja nova data

A NASA cancelou o lançamento da missão Artemis I, o primeiro passo em seu ambicioso programa de retorno à Lua, que estava programado para a manhã desta segunda-feira (29).

Um problema com uma linha de hidrogênio no motor número 3 do estágio central causou uma pausa na contagem regressiva, 40 minutos antes do lançamento. Após avaliação das equipes de engenharia, o lançamento foi suspenso devido à necessidade de análise mais detalhada da falha e elaboração de um plano para solução.

Segundo a agência espacial norte-americana, os controladores de lançamento estavam avaliando porque um “teste de sangria” para colocar um dos motores RS-25 na temperatura adequada para o lançamento falhou, e não tinham mais tempo hábil na janela de lançamento de duas horas nesta segunda-feira. O foguete SLS e a espaçonave Orion continuam em uma configuração “segura e estável”.

Este teste era um dos que estavam programados para um “ensaio molhado“, basicamente uma simulação de lançamento, que ocorreu em junho. Durante o ensaio, que foi interrompido 29 segundos antes do “lançamento”, 90% dos objetivos estabelecidos foram concluídos, mas o teste de sangria não foi um deles.

No sábado (27) uma tempestade causou preocupação quando cinco raios atingiram as torres de proteção ao redor do foguete. Entretanto, eles não foram intensos o suficiente para exigir uma nova inspeção. “Claramente, o sistema funcionou como projetado”, disse Jeff Spaulding, diretor sênior de testes da NASA. A falha desta segunda-feira parece não ter relação com a tempestade.

A próxima janela de lançamento é nesta sexta-feira, 2 de setembro, durante uma janela de duas horas a partir das 14h48 (horário de Brasília). Há uma outra oportunidade de lançamento em 5 de setembro, com uma janela de 1 hora e meia começando às 19h12.

Sem tripulação, a missão Artemis I terá duração de aproximadamente 40 dias e servirá como teste do foguete SLS (Space Launch System) e da espaçonave Orion. Entre outros objetivos estão a demonstração de que o escudo térmico da Orion conseguirá proteger a espaçonave (e seus tripulantes) do intenso calor da reentrada na atmosfera, e dos procedimentos de recuperação da espaçonave e seus tripulantes após o pouso.

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Fonte canaltech
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