Diversidade — um manifesto

Diversidade: qualidade daquilo que é diverso, diferente, variado; variedade. Ou conjunto variado; multiplicidade. Isso é o que diz o dicionário.

Mas como essa realidade se traduz nas empresas nos dias de hoje? Aliás, isso já é, de fato, uma realidade no mundo corporativo? Se for, é duradouro?

Se você der uma rápida olhada no LinkedIn, já vai perceber que esse assunto está cada dia mais na pauta das empresas, sobretudo as “da moda”, aquelas bem com cara de startup mesmo, sabe?

Comitês são criados, eventos são exibidos, vozes cada vez mais eloquentes são chamadas ao palco pra falar a respeito desse assunto que não pode, não deve e não vai mais ser ignorado de nenhuma forma pelo mercado.

Negros, mulheres, LGBT’s, dragqueens, todo mundo vem ganhando cada vez mais espaço de fala.

Isso porque o mundo mudou, graças a Deus, e agora entende que não existe mais espaço para o dito “padrão” assumir, sozinho, todo o poder, a fala e as decisões. O mercado e o mundo entenderam, voluntariamente ou não, que essas vozes e essa força de trabalho existem, são importantes e precisam ser vistas e ouvidas.

E quem é que tá nesse grupo?

 

Estão todos aqueles que são o oposto do estereótipo que era, até pouco tempo atrás, o único que o mundo enxergava, o único que tinha voz e poder de decisão, ou seja: o homem e hétero e branco e magro e nem muito alto e nem muito magro e, preferencialmente casado (com uma mulher, claro) e com filho(s).

Perceba que eu coloquei um ‘e’ no lugar da vírgula, porque uma coisa inexiste sem a outra. É um perfil perigosamente complementar, em que, se você não entrega uma dessas características, estará fora da bolha, não cumprirá os requisitos.

Se você não se enquadra em uma dessas características, considere-se membro da diversidade.

Aqui estão as mulheres, os pretos, todos os membros da sigla LGBTQIA+, idosos, obesos, PcDs,e por aí vai.

 

Felizmente, o que se tem sido visto é um movimento incrível das empresas migrando para a inclusão, caminho esse em que se traz para o centro da discussão e da tomada de decisão todas essas populações e suas variedades, até então postas de lado, esquecidas ou suprimidas dentro de um modelo de mundo insosso e sem graça, em que só tinham espaço aqueles que obedeciam ao modelo que descrevi lá em cima.

Claro que existe ainda todo um caminho para ser trilhado, batalhas para serem enfrentadas e conquistas a serem alcançadas, mas só de ver que hoje todos nós temos espaço para ser quem somos também no ambiente de trabalho, já é algo incrível e que deve ser comemorado, sim! Muitas empresas ainda precisam se reinventar, se entender e se abrir para essa realidade, mas o lado bom é que, por mais que possa haver movimentos contrários, esse é um caminho sem volta.

Que fique claro: esse movimento, felizmente, está acontecendo, tem força e não vai parar.

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Fonte administradores
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