São Paulo registra 10 mortes por meningite este ano

Prefeitura afirma que casos são isolados e não se trata de um surto da doença

A cidade de São Paulo registrou ao menos 10 mortes por meningite no ano de 2022. A prefeitura reforça a necessidade da vacinação de crianças e adolescentes.

Nesta quinta-feira (6), um jovem de 22 anos morreu em decorrência da doença na capital paulista. Além das 10 mortes, foram registrados 58 casos na cidade; mas a prefeitura diz que são casos isolados.

“São casos isolados, que não caracterizam surtos e que não têm relação com o surto localizado no momento nos distritos da Vila Formosa e Aricanduva, onde foram registrados cinco casos de meningite meningocócica do mesmo tipo C, no período de 16 de julho a 15 de setembro, com um óbito”, esclareceu a prefeitura por meio de nota.

Só nesta semana, dois jovens contraíram meningite meningocócica: uma mulher de 20 anos e o homem de 22 anos que morreu.

Já foi realizada a coleta dos exames, e segundo a prefeitura, o resultado deve sair na próxima semana para detectar qual o tipo de bactéria que estes pacientes pegaram.

A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que se considera surto da doença meningocócica “quando há ocorrência de três ou mais casos do mesmo tipo em um período de 90 dias na mesma localidade”.

Vacinação

Como parte do calendário vacinal de rotina, o imunizante contra a meningite meningocócica C deve ser aplicado em bebês de 3, 5 e 12 meses. Já o de meningite ACWY atualmente é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos.

Segundo a prefeitura, a vacinação foi ampliada no dia 19 de setembro também para adolescentes de 13 a 14 anos, até junho de 2023 conforme definições do Programa Nacional de Imunizações.

“A recomendação de vacinação contra meningite é feita de maneira rotineira para crianças e adolescentes. São grupos mais atingidos pela doença, são aqueles que apresentam as maiores taxas de incidência. Nós só vacinamos adultos acima de 20 anos em situações de epidemias, ou seja, naquele local, naquela escola, naquela empresa, naquela comunidade”, explica o pediatra Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

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Fonte cnnbrasil
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