TSE diz que alegações do PL sobre sistema eleitoral ‘são falsas e mentirosas’

Corte rebate informações do partido e afirma que há 'tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral'

TSE (Tribunal Superior Eleitoral) afirmou nesta quarta-feira (28) que as alegações do PL de que o sistema de votação tem “graves vulnerabilidades” são “falsas e mentirosas”. A Corte diz também que as informações, que foram divulgadas por meio de nota, “atentam contra o Estado democrático de direito e a democracia”.

A manifestação ocorreu após a sigla ter divulgado as informações e ressaltado que tentara agendar reunões com o TSE, mas não havia obtido resposta.

 

“As conclusões do documento intitulado ‘Resultados da auditoria de conformidade do PL no TSE’ são falsas e mentirosas, sem nenhum amparo na realidade, reunindo informações fraudulentas e atentatórias ao Estado Democrático de Direito e ao Poder Judiciário, em especial à Justiça Eleitoral, em clara tentativa de embaraçar e tumultuar o curso natural do processo eleitoral”, destaca o texto divulgado pelo TSE.

No documento, o PL cita um relatório de autoavaliação publicado pela corte, no qual servidores que atuam no tribunal apontaram falhas na gestão de TI (tecnologia da informação) e em normas de segurança da informação. No relatório, em sete pontos, os integrantes consultados deram nota zero aos esforços para reduzir riscos.

“O quadro de atraso encontrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), referente à implantação de medidas de segurança da informação mínimas necessárias, gera vulnerabilidades relevantes. Isto poderá resultar em invasão interna ou externa nos sistemas eleitorais, com grave impacto nos resultados das eleições de outubro”, afirma o comunicado.

Ao rebater o tema, o TSE informou que a nota divulgada pela PF foi incluída para investigação no inquérito que apura fake news e ataques contra o STF (Supremo Tribunal Federal) e seus ministros.

“O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, determinou a imediata remessa do documento ao Inquérito nº 4.781/DF, para apuração de responsabilidade criminal de seus idealizadores — uma vez que é apócrifo —, bem como seu envio à Corregedoria Geral Eleitoral para instauração de procedimento administrativo e apuração de responsabilidade do Partido Liberal e seus dirigentes, em eventual desvio de finalidade na utilização de recursos do Fundo Partidário“, informa a Corte.

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Fonte r7
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