Só 14% não votariam em Lula nem em Bolsonaro
Taxa se mantém estável há 2 meses Equivale a 20,7 milhões de pessoas Mandetta cresce dentro do grupo
O número de pessoas que não considera votar no presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nem no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 segue baixo e sem variação expressiva, de acordo com pesquisa PoderData realizada nesta semana (10-12.mai.2021). Em todo o eleitorado, só 14% (equivalente a 20,7 milhões dos eleitores) dizem que não votariam “de jeito nenhum” em algum dos 2 pré-candidatos.
O número não teve variação expressiva nos últimos 2 meses. Em março, estava em 12%; em abril, 13%. Oscilou 1 ponto para cima por mês, o que fica dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais da pesquisa.
O grupo que nega os 2 pré-candidatos de melhor desempenho também segue um caminho variado nas intenções de voto. Nenhum candidato que tenta se caracterizar como “3ª via” chega perto de monopolizar este eleitor.
Esta pesquisa foi realizada no período de 10 a 12 de maio de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Foram 2.500 entrevistas em 489 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
A pesquisa do PoderData mostra como votam esses 14% que dizem não votar em Lula nem em Bolsonaro. Os que pertencem ao grupo tendem a votar em João Doria (14%), Luiz Mandetta (13%), Sergio Moro (11%) ou Ciro Gomes (10%). A taxa do ex-ministro da Saúde é a que mais subiu em um mês: 7 p.p.
A mudança nos demais candidatos representa estabilidade, dentro da margem de erro, em relação ao mês de abril.
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