Brasil tem maior número e proporção de candidatas em 2 décadas

São mais de 9,2 mil mulheres, que representam 33,8% das candidaturas aptas; 2022 tem também recorde de candidatas negras e indígenas

Pelo menos desde 2002 as eleições gerais não registram uma participação feminina tão expressiva, em números absolutos ou relativos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

São 9.239 candidatas, que representam 33,81% das candidaturas aptas (que atenderam a todos os critérios legais e formais e foram deferidas pela Justiça Eleitoral).

Em 2018, quando já valia a imposição aos partidos de que ao menos 30% de candidaturas deveriam ser femininas, as mulheres representaram 31% das candidaturas aptas (8.075). Em 2014, essa proporção foi de 28,81% (6.331).

Os números se refletem inclusive na corrida presidencial, com 4 mulheres na disputa pelo Palácio do Planalto. Pelo menos desde 2002 não há tantas mulheres disputando o principal cargo eletivo do país.

Mais negras e indígenas

Neste ano há também um recorde de candidatas que se declararam negras. São 1.706 com registros deferidos (18,47% de todas as candidaturas femininas). Haviam sido 1.086 em 2018 e 647 em 2014.

O mesmo ocorre com candidatas que se declararam indígenas (77 neste ano, acima das 48 em 2018 e das 25 em 2014).

As eleições de 2022 têm, ao todo, 27.329 candidatos aptos a disputar os cargos de presidente, governador, deputado federal e deputado estadual.

O primeiro turno de votação está marcado para o próximo domingo, 2 de outubro. Eventual segundo turno para os cargos de presidente e governador ocorrerá em 30 de outubro.

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Fonte infomoney
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