Bolsonaro confirma que deve indicar filho Eduardo como embaixador nos EUA: ‘Depende do garoto’

O presidente Jair Bolsonaro confirmou na noite desta quinta-feira (11) que pode indicar um de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), como embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

“Seria um embaixador inteligente”, elogiou durante transmissão ao vivo nas redes sociais. “Ele fala inglês e espanhol, há muito tempo roda o mundo todo, goza da amizade dos filhos do presidente Donald Trump, para quem torço para ser reeleito no ano que vem. Existe a possibilidade, depende do garoto”, completou, ressaltando que, caso aceite, ele terá que renunciar do cargo de parlamentar.

Durante a live, o presidente ainda comentou outros assuntos relevantes da semana. Exaltou, por exemplo, a aprovação do relatório da MP da Liberdade Econômica em comissão especial na Câmara e o avanço do texto-base da reforma da Previdência na mesma Casa.

“Sobre a Previdência, se não fizer, não vai ter como pagar quem está na ativa e quem está aposentado. Vai ser um caos no Brasil. Precisamos dela. Com ela, vem mais emprego e desenvolvimento”, argumentou.

Disputa na ONU e mudanças no passaporte

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, participou da transmissão ao lado do presidente e falou sobre a possibilidade de o Brasil manter sua cadeira no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Ele destacou que a bandeira do País na disputa pela reeleição será “a defesa dos valores da família”, segundo ele, os “verdadeiros direitos humanos”.

Araújo ainda falou sobre a decisão da pasta em substituir os termos “genitor 1” e “genitor 2” por “pai” e “mãe” em formulários de consulados para autorização de emissão de passaporte. De acordo com ele, o Itamaraty pretende, com isso, mostrar-se contra a “ideologia de gênero”, uma “deturpação do conceito de gênero”. Bolsonaro concordou.

“É simples. Todo mundo nasceu do ventre de uma mulher. Ou é homem ou é mulher. Tem que parar com esse negócio de ‘genitor’. Você com essa barba aí é homem, pô”, brincou, fazendo referência ao ministro.

Para reforçar a tese, ambos citaram o caso do menino Rhuan, morto e esquartejado pela mãe, como exemplo. “É um exemplo infeliz de quando se tem uma mãe que acha que pode mudar sexo do filho. O que causou essa tragédia? A ideologia de gênero. As pessoas começam a achar que não existe mais homem e mulher”, disse Araújo.

“Foi um casal de lésbicas que cortou o ‘piu-piu’ do menino porque achou que ele nasceu para ser mulher. No Brasil não tem prisão perpétua infelizmente. Essas duas picaretas tinham que mofar na cadeia”, completou o presidente.

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Fonte JovemPan
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