Aliados pedem que Bolsonaro mude estratégia digital na campanha

Senadores alertaram o presidente a investir em uma comunicação mais construtiva e menos agressiva

O presidente Jair Bolsonaro (PL) teve uma conversa, recentemente, com integrantes do Senado Federal sobre a estratégia de comunicação de sua equipe para as eleições deste ano. As informações são da âncora da CNN Daniela Lima.

O próprio PL trabalha numa tentativa de profissionalizar a campanha eleitoral de Bolsonaro e tenta fazer com que ele modere seu tom, com base no que os especialistas dizem.

Agora, senadores também se somam a essa tentativa. O presidente teve uma conversa franca com os políticos, afirmou que está disposto a essa profissionalização e que está em busca de um nome para ser seu publicitário.

Conselhos

Bolsonaro também ouviu outros conselhos em relação à sua postura nas redes sociais. Os senadores falaram sobre a estrutura de militância agressiva, que chegou a funcionar, mas que precisa mudar este ano.

Segundo os parlamentares, a estratégia não pode ser só destruição de adversários, e é necessário construir alguma coisa.

De acordo com Daniela Lima, o presidente ouviu atentamente e não demonstrou contrariedade.

Comunicação de massa

Os senadores também afirmaram que é preciso comunicação de massa com publicidade na rua, na televisão e no rádio explicando as ações que mais incomodam a população.

Um assunto que precisa ser tratado, segundo os senadores, é a vacina, já que pesquisas apontam que a população demonstra um grande apoio à vacinação, inclusive a infantil.

Os aliados do presidente querem que ele mostre que trouxe a vacina e que as crianças estão sendo vacinadas.

Nessa conversa, parlamentares ainda afirmaram que pode ser que a população demore para assimilar essa mudança de tom. Bolsonaro concordou com isso e com uma campanha mais profissional.

Além disso, a ala política do presidente segue afirmando que haverá um programa de microcrédito até março para a população de classe média baixa, cujo intuito é diminuir o efeito da inflação.

Sua equipe garante que quer Bolsonaro no segundo turno e que isso vai acontecer a partir da melhora na economia e da comunicação mais branda. No segundo turno, a mira vai para Lula.

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