PMs presos em operação que investiga tortura e sequestro prestaram depoimento, diz polícia

Quarto investigado na operação Loteamento Gerais, deflagrada nesta quinta-feira (30), ainda está foragido. Polícia Militar informou que eles seguem presos cautelarmente no QCG até decisão da Justiça.

Os três policiais presos durante a operação Loteamento Gerais, deflagrada nesta quinta-feira (30), já foram ouvidos e levados para o Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar (PM). Eles são suspeitos de envolvimento com conflitos agrários e crimes de crimes de tortura, sequestro e cárcere privado.

A informação foi confirmada pela Polícia Civil. Foram presos o 2º sargento Artur Figueiredo Pinto; 3º Sargento Pablo Rogério Monteiro Parente; e Marlo Soares Parente que é 2º sargento. O empresário Diego Henrique Hurgel Hasken que também é um dos investigados ainda está sendo procurado.

A Polícia Militar (PM) confirmou que eles estão no Quartel. A corporação ressaltou que a investigação segue até o envio do processo ao Judiciário. Até que a denúncia seja apresentada, eles “permanecem presos cautelarmente até serem julgados ou até o juiz entender que não oferecem riscos às investigações e resolva conceder a eles liberdade provisória”, disse a PM.

“Paralelamente a isso, no âmbito administrativo, segue a investigação (sindicância) para apurar as implicações da situação na legislação própria da instituição”, completou a corporação, em nota.

Mandados

 

A Justiça, por meio da Vara Criminal de Dianópolis, expediu 12 mandados para serem cumpridos em Palmas, Porto Nacional, Lajeado e Rio da Conceição. Entre eles estavam três de prisão e seis de busca e apreensão.

Também houve cumprimento de mandados em Goiânia, com duas ordens de busca e uma prisão. Além das prisões, a Justiça determinou a apreensão de carros, armas, celulares e documentos.

Investigação

 

A operação está investigando casos de tortura, sequestro e cárcere privado, dano qualificado e associação criminosa, que estariam ligados à disputa de uma propriedade rural em Rio da Conceição, no sudeste do estado.

O estopim do conflito aconteceu no dia 13 de agosto de 2021, quando a sede da “Fazenda Conceição” foi invadida por três indivíduos armados que torturaram e sequestraram o funcionário da fazenda, tendo ainda danificado uma caminhonete.

O veículo utilizado na invasão foi alvo de busca e apreensão, assim como armas de fogo e aparelhos celulares.

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Fonte globo
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