F1: FIA esclarece que ninguém pode tocar o carro durante o cumprimento de uma punição

Após a anulação da sanção de Fernando Alonso na Arábia Saudita, a Fórmula 1 divulgou esclarecimentos sobre a regulamentação de penalidades durante as paradas nos boxes.

O piloto espanhol recebeu uma penalidade de cinco segundos por ter saído de sua posição na largada. Ele cumpriu a penalidade nos boxes, mas depois foi sancionado em mais 10 segundos quando o mecânico que manuseava o macaco tocou no carro.

Os comissários da corrida citaram uma reunião do Comitê Consultivo Esportivo em que ficou decidido que qualquer toque no carro por membros da equipe seria considerado trabalho no carro.

A Aston Martin recorreu da penalidade com sucesso, argumentando que não havia um acordo claro sobre o toque do macaco no carro ser considerado trabalho no carro.

A penalidade foi anulada, e Alonso manteve a terceira posição. A FIA prometeu rever a situação na próxima reunião de oficiais sêniores.

Na sexta-feira, a FIA emitiu uma diretiva do Diretor Esportivo de Monopostos, Steve Nielsen, explicando a situação.

Segundo Nielsen, o Artigo 54.4 do Regulamento Esportivo estabelece que “enquanto o carro estiver parado no pit lane como resultado de uma penalidade, não poderá ser trabalhado até que o carro esteja parado pelo tempo da penalidade”.

Para maior clareza, qualquer toque físico no carro ou no piloto com as mãos, ferramentas ou equipamentos, incluindo macacos dianteiros e traseiros, será considerado trabalho no carro durante uma penalidade.

O uso de ventiladores de resfriamento é permitido durante uma penalidade, desde que o ventilador não toque fisicamente o carro.

Várias penalidades incorridas antes da parada do carro podem ser cumpridas em série em uma única parada nos boxes, como uma penalidade de 5 segundos mais 10 segundos que pode ser cumprida como uma única penalidade de 15 segundos, por exemplo.