Alex Escobar celebra atual fase da carreira: “Muito mais do que sonhei”
Apresentador está à frente do ‘Globo Esporte Rio’ e do bloco sobre futebol no ‘Fantástico’
Alex Escobar, de 44 anos, está prestes a completar um ano à frente do bloco do esporte no Fantástico. O apresentador admite que foi difícil assumir a atração após a saída de Tadeu Schmidt, mas que já está confortável com a nova função.
“Fiquei muito honrado. O Fantástico foi o maior desafio da minha vida profissional. Tadeu é genial e mais do que referência. Não dá nem para ser referência porque, do jeito que ele faz, só ele consegue fazer. Ele é muito autoral, com uma identidade muito forte. No início, eu fazia pensando nele. Tive que me desgrudar para colocar a minha identidade”, conta ele, que já havia assumido o lugar do amigo no Bom Dia, Brasil.
A menos de 100 dias da Copa do Mundo, Escobar diz que não intensificou seus estudos para a competição a fim de manter a naturalidade no trabalho.
“Quem trabalha com isso tem que estar o tempo inteiro se informando e vendo jogos. Não dá para chegar perto da Copa do Mundo e estudar pra caramba. Vai ficar meio falso e solto, e você vai esquecer coisas porque foi uma ‘decoreba’. Acho mais fácil se dedicar sempre para estar por dentro quando a competição chegar. Tenho o maior prazer em ver futebol. Aos sábados, por exemplo, entre uma saidinha e bater uma bolinha com o filho, vejo um jogo e outro. Vai-se criando uma cultura. Sou um privilegiado por trabalhar com o que gosto”, afirma.
Assim como Tadeu, Tiago Leifert, Fernanda Gentil e Thiago Oliveira migraram do esporte para o entretenimento, Escobar diz que está disponível a novas oportunidades.
“Não faço planos. O Globo Esporte é muito mais do que sonhei. O Fantástico, então, tá de brincadeira. Claro que estou sempre aberto a conversar. É uma só Globo, como a gente diz. Se pensarem em mim e acharem que determinada ideia é adequada, vou conversar numa boa”, adianta o jornalista, que participou da cobertura do Carnaval Globeleza 2022.
Escobar leva suas atrações na emissora de forma descontraída. Recentemente, ele disse que “se pudesse, faria tudo para ficar careca antes”. O apresentador acredita que o visual contribui para causar identificação no público.
“Tem uma série de vantagens em ser careca. Não dá trabalho, eu acordo e já estou pronto, não gasto dinheiro com shampoo e posso ser repórter numa ventania que não vou ter problema [risos]. Isso tem a ver com aceitação também. Quando comecei a ficar careca, falei que não faria nenhum tratamento e raspei de vez porque é o que tem pra mim. Tenho um chefe, o Afonso Garschagen [gerente de programas], que diz ‘se você não fosse careca, não sei se faria tanto sucesso’. Entendo o que ele quer dizer. Ser careca contribui para o carisma. Para quem está em destaque, rir de si mesmo é importante, o que me ajudou”, declara.