Vereador propõe desconto em balsa a donos de veículos com placas de Porto Nacional

O tráfego na ponte acontece nas duas vias, mas apenas para veículos com até 2,2 metros, 3,5 toneladas

A travessia sobre o rio Tocantins, por meio de balsas, ainda é motivo de reclamações por parte de moradores de Porto Nacional, principalmente os proprietários de camionetes e caminhões utilizados para o transporte de soja. Eles querem a isenção de pagamento para fazer o percurso de ida e vinda.

Devido a problemas na sua estrutura, que está comprometida, a atual ponte de Porto Nacional tem tráfego limitado. O tráfego na ponte acontecer nas duas vias, mas apenas para veículos com até 2,2 metros, 3,5 toneladas. A velocidade máxima permitida para o trecho é de 60 quilômetros por hora. Para os veículos pesados, a travessia é feita pela balsa, em contrato firmado entre o Estado e a empresa Pipes.

O vereador Alexandre Ribeiro abraçou a causa e sugeriu na sexta-feira, 3, em redes sociais, ao prefeito Joaquim Maia que encaminhe à Câmara Municipal Projeto de Lei concedendo descontos de, pelo menos, 20% sobre o valor dos veículos com placa da cidade. Veículos de passeio continuam passando pela ponte.

De acordo com levantamento do parlamentar, cerca de 80% dos automóveis que fazem a travessia diariamente são de placas procedentes de outros estados. Na sua avaliação, a medida traria benefícios sociais e econômicos ao município, uma vez que, nas suas previsões, “um número considerado da frota de veículos de fora passaria a ter placa de Porto Nacional”.

Ele calcula que o faturamento com a travessia gere mais de R$ 45 mil por dia. E questiona: “estão recolhendo impostos sobre esse serviço?”.

Pela tabela de preços sugeridos para a travessia, automóveis e caminhonetes pagam R$ 21,50 das 5 às 22 horas, e R$ 28 das 22 às 5 horas; carreta de dez eixos carregada paga R$ 250,75 no primeiro período e R$ 326,25, no segundo.

O Estado chegou a cogitar um estudo para subsidiar pelo menos parte do custo, mas ainda não deu uma resposta. No entanto, os moradores insistem que querem que o governo arque com 100% dos gastos da travessia.

Entenda

A ponte foi interditada pelo governador Mauro Carlesse no dia 7 de fevereiro de 2019, deixando a comunidade de Porto insatisfeita, inclusive o prefeito do município, Joaquim Maia, para quem, à época, a medida foi tomada “de maneira intempestiva, sem planejamento e que vai trazer um transtorno muito grande para a população”.

Para ele, a interdição total da ponte acaba prejudicando toda a logística de Porto Nacional e da região central do Estado, já que faz a interligação entre a margem direita a esquerda do Rio Tocantins, permitindo a ligação do município com a Belém-Brasília (BR-153), com Brejinho de Nazaré, Fátima e Aliança.

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Fonte t1noticias
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