Presídio em Gurupi registra primeiro caso de coronavírus entre os detentos

Seciju informou que caso foi diagnosticado no momento em que o preso ainda estava nas celas de isolamento destinadas a novos detentos. Também há casos confirmados em presídios de outras cidades.

A Casa de Prisão Provisória de Gurupi registrou o primeiro caso de um preso com coronavírus. A informação foi confirmada pela Secretaria de Cidadania e Justiça que informou que o detento tem 22 anos e fez o exame quando ainda estava em liberdade na cidade de Alvorada. O resultado ficou pronto três dias após a prisão do homem, quando ele ainda estava nas celas de isolamento destinadas a novos presos na unidade.

O preso vai continuar isolado, sem contato com os demais detentos, até que esteja livre da doença. Ele está assintomático e deve ficar em observação por até 21 dias antes da nova testagem. Segundo a Seciju, o homem recebeu máscara descartável, álcool em gel e reforço nutricional. A mobilidade dele dentro da CPP está restrita para que não haja risco de contaminação.

Outros presídios no Tocantins também já registraram casos da doença. A CPP de Palmas está com mais de 40 casos confirmados e pela atualização mais recente a pela atualização mais recente da prefeitura de Guaraí, o presídio da cidade tem 47 confirmações. Também houve um surto da doença em Augustinópolis, quando mais de 70 pessoas contraíram o vírus.

Não são só os presos que são afetados pela propagação do coronavírus nos presídios. Nesta terça-feira (4) o agente de execução penal Donizete Pereira da Costa, de 58 anos, morreu com a doença.

A Seciju disse que tem tomado todas as medidas necessárias para garantir a saúde de servidores e, principalmente, dos custodiados através do Núcleo de Operações, Prevenção e Controle.

Entre as iniciativas citadas pela pasta estão a suspensão de visitas, destinação de celas de isolamento para novos presos que ingressam na unidade, realização de ações emergenciais como a limpeza e higienização de todo o ambiente carcerário, determinação do uso obrigatório de máscara dentro da unidade, estabeleceu o contato mínimo entre agentes e pessoas privadas de liberdade, protocolos de higiene, controle de entrada ao estabelecimento penal, distanciamento social e reforço na alimentação.

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Fonte globo
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